segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como entender o tempo de DEUS

Como entender o tempo de Deus?

Vemos em Atos 1:1 a 11 uma preocupação de Lucas para informar a verdade a um certo Teófilo sobre Jesus. Na verdade, este texto tem uma ligação muito grande com o início do ministério de Jesus, pois irá falar a respeito do início do ministério da Igreja.

No início de seu ministério Jesus foi para o deserto e ali esteve sozinho por 40 dias (Mt.4.1-2), e depois da ressurreição Jesus ficou 40 dias ensinando sobre o reino de Deus (v.4). O Pentecostes acontece 50 dias depois da Páscoa, sendo assim, os discípulos ficam 10 dias em uma inquietação a respeito das coisas que iriam acontecer.

A pergunta é: o que fazer? ir à frente de Deus? ou esperar e confiar na palavra de Jesus o qual disse: “E comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai...? (v.4). Assim como foi difícil para os discípulos esperarem por uma promessa feita pelo próprio Jesus, é difícil também para nós, hoje, esperar quando estamos passando por dificuldades e queremos o mais rápido possível uma ação de Deus. Muitos não sabendo esperar passam à frente de Deus e acabam sofrendo grandes conseqüências. Por que é tão difícil esperar?

a) Porque muitas vezes não entendemos a ação de Deus na espera: É no momento de espera que Deus realmente quer nos conhecer, pois a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não souberam esperar. Um deles foi Saul, que não soube esperar e acabou perdendo o reino (I Sm 13.8-14). Pessoas assim como Saul que não souberam esperar pela ação de Deus perderam seus cônjuges, sua família, seus amigos, empregos, etc. É no momento de espera que Deus quer ver de nós: a nossa obediência: “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém” (v.4); 2); a nossa paciência: “...mas que esperassem...”; a nossa confiança, estritamente nele: “...esperassem a promessa do Pai...”; 3) relembrar de tudo o que Deus já fez por nós: “a qual, disse Ele, de mim ouvistes”.

b) Porque queremos que as coisas aconteçam sempre no nosso tempo e da nossa maneira: Hoje em dia as pessoas estão em busca daquilo que é rápido e passageiro. Toda a tecnologia quer levar a humanidade para a “rapidez e facilidade”. Quando os discípulos perguntaram a respeito do “tempo” a Jesus no verso 7, usaram a palavra Khrónos, que no grego significa: tempo longo ou breve, breve tempo, um certo tempo, o nosso tempo, tempo humano. Perguntaram porque queriam que as coisas acontecessem com uma certa urgência e rapidez. A resposta de Jesus sobre o tempo foi a palavra kairós, que no grego passa a idéia de:

1) União e harmonia, como se fosse uma justa medida, lugar, ponto justo: pensando em harmonia, temos que ter a certeza que toda decisão fora do tempo de Deus deixa dúvidas, embaraço, questionamentos. As coisas parecem que não se encaixam, parece que só vão se tornar realidade “forçando a barra”. É preciso saber que quando for o tempo de Deus as decisões terão uma harmonia e tudo se unirá.

2) Tempo de oportunidade, momento propício: muitas vezes quando queremos algo, pedimos, imploramos. Mas Deus pela sua onisciência e onipresença sabe que aquilo que queremos poderá até nos tirar da presença do Senhor. No tempo de Deus, pelos acontecimentos, logo você saberá que é um tempo de oportunidade, tudo será realmente favorável na sua decisão, pois será Deus que estará na frente. Por isto vale a pena esperar o tempo propício de Deus.

3) Tempo fixado, tempo estabelecido e apto: quando você vai para o ponto de ônibus num determinado horário é porque está confiando que naquele horário o ônibus vai passar, ou para um banco às 10h é porque tem confiança de que naquele horário o banco estará aberto. Isto tudo nos mostra que confiamos no homem (Jr 17.5). Da mesma forma temos que confiar em Deus (Sl.40), pois tudo está determinado por Ele. O tempo está fixado e estabelecido por Deus e na hora certa as promessas de Deus irão se cumprir na nossa vida.

c) A espera sempre se reflete em silêncio, e o silêncio de Deus sempre antecede uma ação peculiar de Deus para mudar nossas vidas: Quando Jesus subiu ao céu, foi uma cena contemplativa: “ E estando eles com os olhos fitos no céu...” (v.10). Não podemos também confundir espera com uma vida contemplativa, pois os discípulos saíram dali com a promessa de Deus para as suas vidas, para a vida da Igreja, e eles foram fazer o que estava no alcance deles: saíram do monte Olival e foram para Jerusalém (v.12), começaram a se reunir no cenáculo (v.13), perseveravam unânimes em oração (14), escolheram o substituto de Judas Iscariotes (23). Depois desse processo de espera e de silêncio por parte de Deus, Deus agiu: derramou o Espírito Santo que foi prometido mais ou menos 600 anos antes! Deus foi fiel e Deus cumpriu a sua promessa. Quando os discípulos fitaram os olhos para os céus, aquela cena parecia um processo de que tudo estava se acabando. Sim! No tempo do homem parecia que tudo estava se acabando, mas no tempo de Deus, no Kaíros de Deus estava apenas começando.

Pergunto: Qual a postura do crente diante de uma situação de espera? No seu entendimento através deste artigo, como você identifica que a decisão que vai tomar está dentro da vontade de Deus? Reflita.

Quando o “EU” quiser









(Mc 8:34)e se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue tome a sua cruz e siga-me

Uma vez conversando com uma pessoa, falei da importância de seguir Jesus e ir após Ele. O que ouvi foi mais ou menos isso: Quando “eu” quiser e “sentir” de ir eu vou,talvez não seja “essa a hora”.

E muitos hoje em dia, como essa pessoa, tem usado destas palavras, ouvindo estes sussurros sutis do inimigo dizendo: “Não vá”, “quando você quiser”, “quando você sentir”, “essa não é a hora”. Algumas pessoas tem aceitado ficar aonde está, estagnados e parados em suas vidas, abraçando as circunstâncias contrárias e conservando na mente esses sofismas do inimigo. São estes mesmos que também passam por tribulações tremendas, que não dão o braço a torcer em carregar a cruz, mas preferem que o adversário torça seu braço e vença.

Talvez não saibam estes que o o inimigo não somente quer torcer nossos braços,mas quebra-los, para que não possamos lutar e com isso, ergue-los no dia da vitória. Por não ter o conhecimento do peso da cruz, acabam carregando peso muito maior em seus lombos(adultérios, mentiras, misérias e etc).
Muitos preferem carregar pecados ocultos até a morte, bem como, toda sorte de obras da carne(Gl 5:18-21) do que levar a cruz. Infelizmente isso ocorre também na igreja. São muitos dentro do corpo, da igreja que carregam dentro de si, um peso maior, mas aparentam estar carregando a cruz.

Foi assim com o jovem rico(Mc 10:17), que chegou aos pés de Jesus, ajoelhou-se e o adorou(chamando-lhe de bom). Como muitos na igreja de Cristo , aquele jovem seguia os mandamentos de Deus(ou achava que seguia), pois cria ter “TUDO” observado. Mas havia alguma coisa que ele não tinha feito. Ele não tinha dado o seu “TUDO”.

O TUDO daquele rapaz na verdade era as riquezas. O seu “TUDO” é onde você deposita sua confiança e sabemos que onde está o seu tesouro, também está o seu coração(Mt 6:21).

Aquele rapaz queria Jesus, mas queria também satisfazer-se pessoalmente no conforto de suas riquezas. O “eu” dele não deixou que ele seguisse. O Senhor pede que neguemos a nós mesmos. E negar a nós é negar nossas vontades, nossas manias, nossos bens e etc… Quando o jovem rico ouviu as palavras de Jesus, ele preferiu escolher o “senhor riquezas”. A palavra diz que não podemos servir a dois senhores ,porque aborreceremos um e amaremos o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas (Mt 6:24). Porque aonde está teu tesouro, ai está também teu coração(Mt 6:21).

Muitos hoje, incluindo líderes, ouvem Jesus falar como foi com o jovem rico: Vai, vende tudo que tens dá aos pobres e terás tesouro no céu, mas por preferirem tesouros terrenos , se fazem de surdos para esta palavra e poucos são os que agem nesse sentido e pouquissimos ainda os que pregam esta palavra(principalmente aqueles que só pregam prosperidade).
Outro que queria seguir Jesus foi um escriba que queria ir aonde Jesus fosse, que recebeu como resposta que os animais tinham suas habitações, mas que ele não tinha nem lugar para reclinar a cabeça e também dois discipulos: um queria sepultar seu pai e o outro, despedir-se da família(Lc 9:59-61). Para seguir Jesus é preciso abnegação e submissão a cruz(Lc 14:26-33)

E ai esta a diferença entre os chamados e os escolhidos. Muitos são chamados para segui-lo, mas os escolhidos (que são poucos) é que se negam e tomando sua cruz, seguem Jesus (Mt 22:14). Os escolhidos não tem nada a perder, eles ouvem a voz do mestre e vão. Sabem que não estão prontos, mas prontamente seguem a Jesus.

Já os chamados acabam dando desculpas do tipo: “Não estou pronto”, tenho que fazer isso, tenho que fazer aquilo e etc).

Colocam sempre o “eu”antes de qualquer coisa (Eu tenho observado e guardado) (Eu tenho que me despedir de casa) (Eu tenho que sepultar meu Pai) (Eu não estou pronto).
Estes são aqueles que trocam o necessário pelo supérfluo e o eterno pelo transitório. Os escolhidos porem, mesmo sabendo que não estão prontos, andam de acordo com o que já alcançaram(Fp 3:16) e prosseguem.
Já os chamados (que são muitos) olham para trás,podem até meter a mão no arado, mas pelo fato de olharem para trás,acabam não sendo úteis para o reino.

Jesus disse que “todo aquele que não renunciar o “TUDO” quanto tem, não pode ser discípulo Dele(Lc 14:33), para que não zombem deste servo, pois ele começou e não terminou(Lc 14:29-30)

Aqueles que seguem Jesus devem saber que a seara é grande, os dias são maus e a SALVAÇÃO é JÁ. Devemos abreviar o tempo. O Senhor diz que: Quem não toma sua cruz e vem após ele, não é digno Dele.(MT 10:38).

Então, meu amigo, qual será a sua decisão. Você quer fazer parte daqueles que entregaram o seu “EU”, o seu “TUDO” a Jesus, OU fazer parte daqueles que ficaram no meio do caminho. Cabe a você decidir entre uma vida de “eternas” desculpas e medo ou de uma vida plena de verdade e regozijo.

Lembre-se , Jesus disse que aqueles cujo Deus é o ventre, ou seja que pensam em si mesmos,que se preocupam com as coisas desta terra(Fp 3:18-19) são inimigos da sua cruz.

Jesus disse que todo aquele que deixar o “eu” e todas as coisas, receberão no presente o cêntuplo de tudo que se abdicou e mesmo com perseguições receberão no mundo por vir a vida eterna(Mc 10:29-31).
E amado(a), está é a promessa que o Senhor tem nos dado. Não perca tempo, prometendo.
Entregue o seu “TUDO” a Jesus, pois assim receberás todas as promessas quem o Senhor tem reservado para você.

Obs: Sabe aquela pessoa , do começo deste artigo, pois é, em razão dele dizer que “essa não era hora” ! , eu respondi:

“Se soubesse o que me aconteceria no dia de amanhã, eu não responderia “essa não é minha hora”. Pois não cabe a mim o curso da minha vida.

Esta palavra o tocou e naquela pessoa na mesma semana, ele havia voltado a congregar depois de mais ou menos 20

Basta apenas tocar o Seu manto

Basta apenas tocar o Seu manto

Marcos 5:24-29

O poder do toque é algo espetacular. É maravilhoso poder tocar em alguém que amamos. Um filho, uma filha, o pai, a mãe, a esposa, o marido, o namorado, a namorada, tocar num amigo querido. . .
Muito mais maravilhoso é poder tocar em Jesus.

Essa é a história dessa mulher na Bíblia que retrata que basta apenas tocar no Seu manto.

Somente Deus sabia o quanto àquela mulher estava sofrendo. Vinha vivendo com essa hemorragia uterina há doze longos anos. Era considerada imunda pelas leis dos rabinos e sujeita às proibições levíticas: não podia tocar nas pessoas ou ser tocada por elas.
A sinagoga a colocara no ostracismo. Para a sociedade ela não existia. Abandonada também por Deus, assim ela pensava. Já havia orado. Implorado. E, por longos doze anos, Deus silenciara.
Durante esse tempo, fora posta fora da cidade, empurrada escada abaixo. Desde então, vivia escondida pelos cantos e becos da cidade, conservando apenas um resto de esperança.
Passando de médico em médico, havia tentado livrar-se desse mal. Os doutores haviam-na enchidos de esperanças, tinham-na lotado de remédio, mas a única coisa que dela extraíram foi o dinheiro.
Agora, porém não tinha mais recursos. Como não tinha mais dinheiro, os médicos finalmente admitem que não há cura para ela. Sua vida está em declínio.
A perda constante de sangue ao longo desses anos tinha o seu tributo. Estava anêmica, pálida e cansada. Muito cansada. Estava cansada da vergonha, do estigma, dos charlatões.
Somente Deus sabe o quanto ela tinha sofrido. Já não tinha mais ilusões. E sem ilusões, desvaneceram-se os seus sonhos. O sofrimento também é responsável pela destruição da esperança.

Mas isto estava para mudar, pois corriam histórias sobre outro médico que poderia recolher todas as peças desses sonhos. Um médico que não cobraria nada por isso. Um médico que não teria nada mais na agenda a não ser curar um mundo doentio.
Tinha ouvido falar de um médico, aquele Jesus que vem ao encontro dos doentes, e não dos cheios de saúde. Que não vem aos fortes, mas aos oprimidos. Que se dirige não àqueles cuja vida está em ordem, mas àqueles cuja vida física e moral está num verdadeiro caos.
Também ouviu falar do sucesso de Jesus entre os até então incuráveis: a cura de um descontrolado endemoninhado. . . o ressuscitar do filho morto de uma viúva. . .a cura de um leproso.
Um leproso, ela pensa. Outro intocável. Outro órfão, agarrado pelo cangote e jogado fora pela porta dos fundos da sociedade.
O divino médico apenas tocou esse homem destruído pela doença e imediatamente o tornou limpo e perfeito. Certamente, imagina, se eu encontrar esse Jesus e apenas tocar em seu manto, também serei purificada, curada e perfeita.

E, assim, com aquela pequena porção de fé, esta mulher tão frágil, abre seu caminho, costurando-se através da multidão.
O corpo cansado é empurrado por aqueles que se aglomeram ao redor de Jesus. Eles estão empurrando, acotovelando-se e esbarrando nEle, curiosos, aflitos, desesperados.
Esta mulher desesperada ergue a mão vazia por uma fenda aberta na multidão e, por um rápido momento, agarra uma ponta do manto dele. Jesus imediatamente se volta. Não tanto pela pressão da mão dela, mas pela força da fé daquela mulher.
Flui Seu poder para aquela pobre mulher com hemorragia, e no mesmo instante ela sente voltar o vigor de sua saúde juvenil. Embebida nesses pensamentos, afrouxa a mão que segurava o manto e é arrastada pela multidão.

Mas Jesus não deixa que ela se vá. Apesar dos empurrões provocados pela multidão, aquele toque fora diferente. Ao senti-lo, interrompeu seu andar. Quão prontamente Jesus responde à mão estendida em súplica de fé.
Obediente ao Seu chamado ela vem trêmula, corada de vergonha, cheia de medo. Mas vem. Entre as palavras da sua confissão, interrompidas pelo soluçar, Jesus vê a história inteira de tristeza desses últimos doze anos.
Vê o isolamento. A introspecção. A insegurança. Somente Deus sabe o quanto ela tem sofrido.
A multidão se apaga nos olhos lacrimejantes da mulher. Por um momento, no seu íntimo ela vê somente a Jesus. E ele também só a ela vê. Face a face, médico e paciente.
Com um suave chamar: “filha”, Ele dá a esta órfã um novo lar dentro da família de Deus. Concede-lhe a cura. E devolve-lhe os sonhos perdidos.
E hoje, Jesus quer lhe oferecer cura. Basta somente ter um fio de fé, como aquela mulher. Acredite, se você quiser, também pode tocar na orla do manto de Jesus.

Se os sonhos da vida se foram, não importa as razões, procure tocar no Manto de Cristo. Ele devolverá a você os sonhos dourados. E mais que isto: O sonho da vida eterna.